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O uso da máscara deve ser acompanhado de outras medidas preventivas | Foto: Máscara Cristal/Divulgação/CP
GERAL
05.Março.2021
Máscaras transparentes não protegem contra o coronavírus
Desde que foi recomendado e exigido o uso de máscaras como uma das medidas de prevenção do contágio da Covid-19, um dos principais argumentos dos que relutam em utilizá-las é que elas prejudicam a comunicação e o relacionamento com as pessoas, ao bloquear as expressões faciais, e restringe a liberdade de respirar. Para atender a este público, surgiu um invento que promete devolver o sorriso às pessoas, além da liberdade: a máscara transparente, batizada por vendedores como M85. Um produto que não barra a expressão facial mas também não impede a transmissão do SARS-CoV-2.

Apesar de ser feita em policarbonato, um material rígido que lembra uma peça de acrílico, a falta de um filtro e o encaixe imperfeito aos rostos são os pontos que fragilizam a proteção. “Parece tão fraco o argumento pró-uso. Elas não são recomendadas para Covid. Não possuem filtro, o que a faz funcionar de forma ineficiente. Não tem encaixe tão bom como de outras máscaras. Elas não devem ser usadas para prevenir Covid. Quem compra estará sujeito a não ficar protegido. É como se não usasse”, alerta o professor de infectologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Alessandro Pasqualotto.

O médico assegura que as máscaras de pano e cirúrgicas seguem sendo eficientes e são as recomendadas. “Existe um estudo do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos EUA), que duas máscaras sejam mais eficientes que uma. Mas apesar de ser mais eficiente na filtração, cria dificuldade de respirar, o que pode afastar as pessoas do uso da máscara”, acredita. "O covid tem que ser transmitido por saliva. Uma máscara é suficiente desde que respeitado o distanciamento e a ventilação”, acrescenta.

Com a circulação da variante P.1 do SARS-CoV-2, há quem esteja buscando reforço na proteção com um equipamento de proteção individual (EPI) profissional, como as máscaras padrão N95 e PFF2. Entretanto, apesar da maior proteção, já que estas máscaras retêm até 95% de partículas, Pasqualotto diz que a alta procura por estes produtos pode prejudicar o fornecimento para os hospitais protegerem suas equipes de linha de frente. “Produtos hospitalares devem ser usados em ambiente hospitalar, sob risco de faltar para as instituições. Além disso, as N95 ou PFF2 são mais pesadas e muito, muito mais caras. Devem ser usadas em ambientes de mais risco”, salienta.

O uso da máscara deve ser acompanhado de outras medidas preventivas, especialmente o distanciamento. Importante não confundir a máscara transparente com o “face shield”, aquele escudo facial, transparente, utilizado em conjunto com a máscara. “O vírus tem que ser transmitido por saliva. Uma máscara é suficiente desde que respeitado o distanciamento e a ventilação. Por isso a importância do distanciamento social. A covid se dá nas casas, escritórios e restaurantes. Se estou distanciado das pessoas, isso é mais que suficiente para eu me proteger usando máscara”, conclui.

Fonte: Correio do Povo

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