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SAÚDE
15.Abril.2021
Amamentação: conheça as maiores dificuldades e dúvidas das mães
O leite materno é um alimento natural e possui todos os nutrientes que o bebê precisa receber. Rico em anticorpos, de fácil digestão e pronto para ser ingerido. Os benefícios da amamentação são muitos: proteção contra doenças infecciosas e alergias; proporciona um melhor desenvolvimento intelectual, diminuindo também os riscos de obesidade e diabetes na infância. Já para a mãe, o ato se torna um grande aliado para o retorno do seu peso corporal e redução do tamanho do útero após o nascimento do bebê.

Entretanto, a amamentação nem sempre é um momento fácil para muitas mulheres. Existe uma série de dificuldades que cercam o assunto. Entre as principais, está a adaptação nos primeiros dias, tanto para mãe quanto para o bebê que estão se conhecendo. “A dor é um dos principais obstáculos, assim como a insegurança, o despreparo e a falta de uma rede de apoio que auxilie neste momento”, aponta a enfermeira do Hospital Moinhos de Vento, Riciane Osório.

A profissional destaca que não é indicado nenhum tipo de preparo das mamas para a amamentação durante a gestação. “Muitas vezes nos deparamos com orientações de uso de pomadas, esfoliação, banho de sol. Mas os estudos já nos mostram que essas técnicas não são efetivas e podem até causar desconforto para as mulheres”, alerta.

Dor não é normal
Nos primeiros dias de amamentação, a mãe pode sentir desconforto na mama quando o bebê inicia a sucção, por ser um estímulo diferente que o seu corpo está recebendo e se adaptando. “Mas é importante observar se esse desconforto continuar, pois deve cessar logo no início da mamada, prevenindo a ocorrência de fissuras. As lesões mamilares estão diretamente relacionadas à má pega e posicionamento do bebê no seio materno. Corrigindo esses dois fatores, na maioria das situações, temos a melhora da dor”, explica Riciane.

Em situações mais específicas, nas quais a dor e/ou fissura persistem, a profissional orienta que é preciso avaliar a cavidade oral do bebê e outras alterações que podem ocorrer com a mãe. “É necessário adequar o tratamento de acordo com cada situação. O uso indiscriminado de óleos e pomadas pode trazer outras complicações, como obstruir canais da passagem de leite. A avaliação de um especialista em amamentação é fundamental para o manejo adequado”, alerta.

Saciedade do bebê gera dúvidas
Saber a quantidade de leite que o bebê mamou é uma das coisas mais subjetivas e que mais trazem insegurança aos pais. Conforme explica Riciane, não se deve estipular tempo de mamada, pois cada bebê tem seu ritmo e cada mãe sua produção. “O arroto após a mamada não é um sinal de que o bebê ficou satisfeito, ele está diretamente ligado ao ar que o bebê engoliu durante a mamada. Então, precisamos avaliar todo o contexto, para saber se o bebê está mamando o suficiente. Isso é possível observando sinais de saciedade do bebê após a mamada, como o relaxamento facial e corporal”, indica. “Também é importante ficar atento às eliminações de urina e fezes, lembrando que o bebê pode não evacuar todos os dias, com intervalos de até sete dias em algumas situações. A urina precisa estar presente diariamente em diversas fraldas”, complementa.

Outra dúvida comum é a opção pelos horários determinados ou livre demanda. “O ideal é estimular a livre demanda, não estabelecendo horários fixos para amamentação e deixando que o bebê se alimente conforme suas necessidades. Em algumas situações particulares, o pediatra pode vir a estabelecer intervalos entre mamadas mais rígidos”, orienta a enfermeira.

Para bebês mais preguiçosos e sonolentos, é preciso prestar atenção aos intervalos mais prolongados entre mamadas, não deixando ultrapassar de 4 a 6 horas, principalmente durante o dia. “Quanto mais saciado ele estiver durante o dia, melhor pode ser a noite de sono. E sabemos que a privação do sono à noite é um dos grandes desafios da maternidade”, lembra Riciane.

Serviço orienta mães
Para ajudar as mães, o Hospital Moinhos de Vento lançou recentemente o programa Amamentar, que dá suporte individualizado e orientação sobre a amamentação correta. As atividades podem ser levadas até a casa da família ou serem acessadas por meio de aplicativo e teleconsulta.

Estão previstos atendimento presencial em casa ou na maternidade; avaliação e orientação do processo de amamentação; criação de plano de cuidados individualizado. “Nosso propósito é realizar um acompanhamento ao aleitamento materno diferenciado e individualizado para as famílias. Oferecemos atendimento presencial e a distância, com uso de ferramentas tecnológicas, e por um período mais prolongado, garantindo um melhor suporte às dificuldades enfrentadas pelas mães na amamentação, explica Riciane.

Por Mariana Nunes

Fonte: Correio do Povo

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